Funcionários infelizes podem ferir o resultado da sua empresa? Sim, e a prova está nos números. Apesar da certeza de que a felicidade no local de trabalho afeta desde a cultura organizacional até a produtividade em geral, muitos ainda não entendem o quanto um funcionário desmotivado pode impactar em cada aspecto do seu negócio.
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Confira o infográfico para saber mais sobre o alto custo dos funcionários infelizes e leia mais logo abaixo.
De acordo com um estudo de 2013 estudo da Gallup, sete de cada dez trabalhadores nos EUA dizem não estarem completamente engajados com o trabalho, o que significa que eles não estão trabalhando ao máximo dos seus potenciais. A resultante perda de produtividade pode custar às empresas entre $450-500 bilhões por ano. E mais: de acordo com pesquisa do Instituto Dale Carnegie, 80% dos funcionários que não estão felizes com seus supervisores afirmam que estão desmotivados e, portanto, menos produtivos.
O custo de funcionários infelizes
Da mesma forma, um estudo feito pela Leadership IQ mostra que 46% dos novos contratados saem ou são demitidos, nos primeiros 18 meses de emprego. E 89% pede as contas por não se encaixarem à cultura da empresa. Perda de funcionários significa perda de receita e a Society for Human Resource Management (SHRM) estima que os custos com rotatividade podem ser de até 300% do salário base do funcionário demitido.
Por outro lado, SHRM relata que funcionários satisfeitos performam 20% melhor do que os insatisfeitos. Além disso, a probabilidade deles trocarem de empresa é 87% menor. Do mesmo modo, o Instituto Dale Carnegie descobriu que empresas com funcionários engajados e satisfeitos podem ultrapassar seus competidores em 202%. O Harvard Business Review também indica que funcionários contentes tem aumento de 31% em produtividade. Eles geram 37% mais vendas e são três vezes mais criativos do que os desmotivados.
A boa notícia
Nem todo mundo está infeliz com sua carreira ou local de trabalho. De acordo com a Gallup, 30 milhões de funcionários dizem estarem felizes e engajados com o trabalho. Sem surpresas, estudos mostram que esses funcionários satisfeitos demonstram muita energia empreendedora e, também, criam as ideias mais inovadoras. Um funcionário feliz é mais saudável, o que significa menores custos com planos de saúde e a pesquisa descobriu que trabalhadores engajados têm 50% menos acidentes.
Enquanto as empresas procuram maneiras de se construir um ambiente feliz de trabalho, muitos departamentos de RH estão prestando mais atenção ao processo de seleção para garantirem que a novas contratações se adaptem à cultura da empresa. Mas não é preciso um infográfico para entender que os funcionários precisam ser apreciados. Em uma pesquisa realizada pela Workforce Mood Tracker, 69% dos funcionários disseram que trabalhariam mais caso a empresa reconhecesse suas conquistas.
A cultura organizacional
Empregadores experientes estão se atentando às necessidades pessoais dos seus funcionários. Por exemplo, Net Impact descobriu que 88% dos funcionários pesquisados acreditam que é crucial terem um equilíbrio entre vida e trabalho, assim como uma atmosfera positiva no local de trabalho. Em estudo feito pelo Jobsite UK, 70% dos funcionários pesquisados dizem que cultivar amizades no trabalho geram influências positivas em sua produtividade e felicidade.
O que tudo isso tem a dizer sobre a autoestima dos funcionários e sobre como isso afeta a produtividade? Muito, de acordo com as estatísticas. Essa é a razão pela qual donos de negócios estão prestando mais atenção ao conceito de criação de uma cultura organizacional/clima no ambiente de trabalho que é propícia à satisfação geral do funcionário. A implementação dessas mudanças pode custar tempo e dinheiro mas o retorno pode ser inestimável, não só em termos de retenção de funcionários, mas em produtividade e lucro.
Texto e infográfico originalmente publicados no site Good.co. Traduzido e adaptado pela equipe do Tutano.
Fontes:
– Positive Intelligence
– Consequences of Individual’s Fit at Work
– Why New Hires Fail (Emotional Intelligence Vs. Skills)
– Measuring and Mitigating the Cost of Employee Turnover
– State of the American Workplace
– Engaging Employees: What Drives Employee Engagement and Why It Matters
– New research reveals job satisfaction is determined by our work colleagues
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