Criatividade é algo que nós temos dificuldade de lidar de tempos em tempos.
Num estudo da Adobe de 2012, só 1 em cada 4 pessoas entrevistadas sentiam que estavam cumprindo o seu potencial criativo. Isso mesmo que 8 em cada 10 delas reconheciam o valor da criatividade para a economia. Participantes culpavam principalmente a falta de tempo, o sistema educacional vigente e o maior foco na produtividade, ao invés da criatividade, no local de trabalho.
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Esses contrastes são muito evidentes nas prioridades de funcionários de cargos altos de muitas organizações. Uma pesquisa com 1.500 CEOs, realizada pela IBM, mostrou que 60% dos gerentes executivos consideram a criatividade a mais importante entre as qualidades de um líder. Então, como conciliar o problema da criatividade?
Crescendo
É importante mencionar a ideia que muitos têm de que apenas algumas pessoas são criativas. Como dizia Picasso: “Toda criança é um artista. O problema é o como manter-se um depois de crescido”. É verdade que nossa criatividade tende ao auge na infância (5 a 10 anos), e vai diminuindo conforme o cérebro se desenvolve para a vida adulta.
Um estudo fascinante da NASA mostrou que um teste de criatividade aplicado em astronautas rendeu uma taxa de aprovação de 98% quando aplicada em um grupo de 2,000 pessoas com 5 anos. O mesmo teste, dado cinco anos mais tarde, rendeu uma taxa de apenas 30% de aprovação. E mais cinco anos depois, o resultado caiu para 12%, e durante a idade adulta, somente 2% do mesmo grupo passaram.
Conforme nós crescemos, os aspectos lógicos dos nossos processos de pensamento geralmente se tornam dominantes, ampliando nossa tendência ao pensamento crítico, o que pode prejudicar o fluxo criativo (e derrubar as nossas ideias). Nós também tendemos a absorver cada vez menos estímulos do ambiente externo, à medida que nos tornamos mais acostumados a ver as mesmas coisas no nosso ambiente físico. Isso nos torna menos responsivos a novas ideias.
Descobrindo a verdade
Nós estamos condenados à uma vida de inibição criativa, de uma forma ou de outra. Enquanto a neurociência da criatividade está em sua relativa infância, a última pesquisa realizada está provando, a passos lentos, que a criatividade é uma habilidade que pode ser desenvolvida e um processo que pode ser facilitado por meio de certas atitudes.
Você pode aprender a ser mais criativo através da experimentação, exploração, questionamentos, usando a imaginação e sintetizando informações.
9 maneiras simples de ser mais criativo
Combinando as descobertas da neurociência, entrevistas com notáveis inventores da atualidade e citações da história, reunimos 9 atitudes que você pode trabalhar para melhorar a sua criatividade.
Essas atividades testadas empiricamente vão te ajudar não só a treinar sua mente para o hábito de pensamento criativo. Também te ajudam a estimular o seu ambiente para criar um espaço mais receptivo a criatividade.
Confira o infográfico:
Publicado em [SpiritButton]. Traduzido por Tutano.
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