Nos últimos anos, a tecnologia tem sido um motor de transformação nas mais diversas áreas e, no audiovisual, não seria diferente. É graças a ela que foi possível ter novas possibilidades na gravação, produção, distribuição, exibição e consumo de conteúdos audiovisuais, além do desenvolvimento de novas técnicas narrativas, direcionamentos e formatos de equipes e aprendizados, para superar os desafios do dia a dia.
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Apesar de ótima e imprescindível, a tecnologia não é eterna. Com o tempo, seus recursos e processos podem não ser eficazes porque: 1) estão tão bem incorporados e repetidos como uma receita, que o problema passa a ser uma atividade de rotina ou deixa de existir completamente; ou 2) passam a não ser eficazescontra novos problemas e desafios da produção audiovisual.
Nesses momentos, nos quais as tecnologias se tornam totalmente apáticas e não provocam mais os resultados esperados, é preciso investigar causas, analisar a situação em que se encontram e buscar novos conhecimentos para renová-las ou substituí-las. No caso da produção audiovisual, em que a economia depende de mecanismos de incentivo, criação de estratégias para captação de recursos e para obter retorno financeiro (quase sempre muito complexas), a inovação é absolutamente necessária.
Isso porque, para garantir rentabilidade, é preciso passar pelas principais características de cadeias produtivas tradicionais. Por conta disso, o planejamento em produção audiovisual vem se tornando mais multidisciplinar e multiplataforma, e passa a envolver o público-alvo como elemento-chave na concepção das ideias. Estabelecendo a coerência no formato, é possível usá-la afavor do desenvolvimento de estratégias eficazes e traçar caminhos para o sucesso de projetos.
Mas, então, o que pode ser considerado inovador na área de produção audiovisual?
Bom, a inovação, por sua definição, é:
“tornar novo; renovar, restaurar; introduzir novidade em; fazer algo como não era feito antes.”
É claro que o ineditismo é considerado quase sempre um sinônimo de inovação, mas nem sempre para inovar é preciso criar algo inusitado. A inovação é possível por meio de aplicações de novas funcionalidades, tornando visível perspectivas fora do comum para a área ou até mesmo restaurar a forma como algo era feito para que traga melhores resultados.
Dito isso, a inovação depende de vários fatores, mas, principalmente, da concepção de formas criativas de resolver problemas. E, assim como as tecnologias, os problemas a serem solucionados não são sempre os mesmos. Então, pode-se dizer que o processo de inovação audiovisual também depende de uma relação de oferta e procura. Enquanto houver problemas, haverá uma tecnologia para solucioná-los. Quando deixar de ser um problema, ou novos surgirem, é preciso inovar.
E como se tornar mais inovador?
Dar uma “fórmula mágica” para a inovação seria totalmente contra a sua própria definição. Afinal, se houvesse um segredo, ele já teria sido testado até a sua exaustão. Mas há algumas dicas para identificar problemas do mercado e técnicas para a criação de soluções.
A primeira é analisar a produção audiovisual com uma visão sistêmica, analisando novos modelos de negócio, grades de colaboradores, padrões de verticalização e concentração que surgiram nos últimos anos e hoje orientam o funcionamento da indústria. Para isso, é importante também ficar atento às principais tendências tecnológicas atuais e às mudanças que provocam na cadeia produtiva do audiovisual.
Não para absorvê-las e aplicá-las a torto e a direito, mas sim para avaliar suas origens, durabilidade, viabilidade, impactos positivos e negativos gerados na indústria. E, é claro, para discutir importantes questionamentos que surgem com essas mudanças, como o papel do produtordiante da convergência das novas mídias e o foco em produções multiplataforma, que é cada vez mais frequente. Há muitas fontes de conteúdo relevante sobre o tema espalhadas pela internet.
Mas se você preferir seguir um caminho mais intenso de formação, que une conhecimento formal e experiência presencial, com professores com vasta experiência de mercado, o curso de pós-graduação em Produção Audiovisual: Projeto e Negócio do Senac São Paulo é uma boa pedida.
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