Abas infinitas tomam conta do meu navegador. Criei uma regra de usar apenas um browser para que a situação não fique pior. Não adianta guardar para depois, porque aí um turbilhão de novidades atropelará meus interesses de outro dia. Continuo inquietamente clicando em novos links aleatórios e lutando para eliminá-los. Na internet, isso parece irresistível e irreversível.
Selecionei três dicas de conteúdos pertinentes para mim nos últimos dias. Veja:
1. GHOSTWRITERS PRECISAM TER ROSTO
Aimee Millwood chegou a escrever 50 mil palavras por mês em freelas de marketing de conteúdo, assinando como CEO de uma startup ou em posts genéricos. A jornalista relata como o uso de ghostwriting pode ser prejudicial quando não é bem usado. Muitas empresas preferem conteúdo em grande quantidade à conteúdo de qualidade, bem apurado e escrito de acordo com a sua cultura organizacional. No texto do TechCrunch, Aimee conta que inúmeras vezes escreveu algo como um especialista em um assunto no qual não tinha conhecimento. O conteúdo de web fica em risco quando as empresas não dão valor ao trabalho de um redator/jornalista freelancer. Dar os créditos ao escritor seria um bom começo para trazer conteúdos de maior relevância tanto para empresas quanto para consumidores.
2. MUDANÇA DE HÁBITO
A reportagem de 2012 (sim, leio revistas velhas) da Galileu fala sobre um problema recorrente na minha vida: criar hábitos não favoráveis, como tomar muito café sem necessidade. O texto traz explicações científicas de como o nosso cérebro busca prazer através das recompensas criadas pelos hábitos. A solução para o ciclo vicioso dessa rotina é criar gatilhos de “boas” recompensas, que não sejam prejudiciais. Se você sofre com a necessidade de um doce depois do almoço, essa dica de leitura é pra você.
3. SEU TRABALHO É IMPORTANTE?
Este texto questiona a utilidade de funções que não são essenciais para a sociedade e explica como esse sistema, oriundo de quase “um século de tentativas e erros”, pode ser prejudicial para todas as pessoas desde o momento da escolha da profissão. Para o autor do texto, professor de antropologia David Graeber, os trabalhadores que realmente produzem são implacavelmente pressionados e explorados. Você acha que sua função é significativa ou está dentro desse fenômeno de trabalhos sem sentido? Nesse texto, a realidade pode doer.