O futuro não é algo que simplesmente acontece. Ele é construído por quem se atreve a pensar diferente. Essa é a premissa do Quantum Thinking 2025, encontro anual da rede global Future Hacker, que chega à sua 4ª edição no dia 3 de dezembro, no Onono (centro de inovação da BASF, em São Paulo).
Pela primeira vez aberto ao público, o evento promete uma imersão em temas que estão redesenhando o modo como vivemos, trabalhamos e inovamos, de biohacking a inteligência artificial, passando por socio-bioeconomia e educação regenerativa.
O que esperar da edição 2025
Neste ano, o Quantum Thinking marca também o lançamento do Future Hacker Horizon 26, relatório inédito com os principais insights de 400 especialistas de 40 nacionalidades, nomes que vêm antecipando movimentos globais em inovação, ciência e comportamento.
O conteúdo se organiza em três grandes eixos que ajudam a entender as forças que vão moldar a próxima década:
- Ser Humano – A era da regeneração: o avanço do biohacking, a fusão entre biologia e tecnologia e o tempo como novo vetor de inovação;
- Sociedade – A revolução transversal: o cruzamento entre educação, medicina, agricultura e IA em uma lógica de transformação contínua;
- Planeta – O renascimento da natureza como tecnologia: a biomimética e a socio-bioeconomia como caminhos para um futuro mais sustentável e conectado à ancestralidade.
Após as palestras, o evento se transforma em um road show de ideias vivas, com debates e experimentações conduzidos por membros da rede Future Hacker.
“Em um mundo de incertezas, o maior ato de coragem é pensar — e pensar junto. O Quantum Thinking é sobre cocriar o futuro com quem já está transformando o presente”, afirma André Chaves, fundador do Future Hacker.
Por que interessa a quem trabalha ou recruta para o futuro
Para profissionais e recrutadores, este evento é um radar de transformação real em trabalho, organização e habilidades. Veja alguns pontos chave:
- Mudança de paradigma no trabalho
O relatório The Future of Jobs Report 2025 da World Economic Forum mostra que 60 % dos empregadores esperam que a ampliação do acesso digital transforme seus negócios até 2030. Além disso, 86 % listam IA e processamento de informação como vetores críticos de mudança.
Isso significa que tanto quem busca emprego quanto quem recruta precisa incorporar o entendimento de como o “trabalho” se redefine — cada vez menos ligado a função fixa e mais à adaptabilidade, fluxo de tarefas e co-trabalho humano + máquina. - Habilidades e reskilling se tornam imperativos
Estima-se que 44 % dos trabalhadores precisarão de requalificação ou atualização nos próximos cinco anos. Para recrutadores, isso muda critérios: não basta avaliar apenas histórico de cargos, mas a capacidade de aprender, usar novas tecnologias e atuar em ambientes híbridos/ciber-físicos. - Modelos organizacionais e trabalho híbrido em evolução
O relatório 2025 Work Trend Index Annual Report da Microsoft aponta a emergência das chamadas Frontier Firms — organizações que operam com equipes humanas + agentes (IA) em formato fluido. Isso significa que os recrutadores precisam repensar descrições de vagas, perfis e até remunerações, considerando participação ativa em ecossistemas que combinam competências humanas + digitais.
Além disso, modelos híbridos ou “blended” vão substituir o híbrido tradicional: presença física + remota + AI integrada. - Oportunidades de crescimento e risco de exclusão
Embora haja perspectiva de ganho líquido de empregos até 2030 (aproximadamente 78 milhões) segundo o WEF, há também risco de exclusão ou aumento de desigualdades se não houver estratégia de adaptação. Para o recrutador, isso significa que o mapa de talentos vai se expandir — e quem ficar preso ao “modo antigo” de contratar ficará atrás. - Conexão com propósito, sustentabilidade e impacto
Os eixos “Sociedade” e “Planeta” do Quantum Thinking reforçam que o futuro do trabalho não é apenas técnico, mas valorativo. Empresas que incorporam propósito, regeneração e impacto têm vantagem de atração de talentos e retenção. Isso alinha-se com pesquisa da Mercer mostrando que 2025 será o ano de “human-centric productivity”, “trust & equity” e “digital-first culture”.
O Quantum Thinking funciona como um radar de transformação. Para profissionais e líderes de empresas, é uma oportunidade de entender como novas tecnologias e paradigmas humanos estão redefinindo o trabalho, as organizações e as habilidades exigidas nos próximos anos.
A edição anterior teve ingressos esgotados em 48 horas, e a expectativa é de nova lotação.
Os ingressos para o Quantum Thinking 2025 já estão disponíveis no site oficial.
https://www.sympla.com.br/evento/quantum-thinking-2025-by-future-hacker/3168123






